🎨 12 curiosidades incríveis sobre “He-Man e os Mestres do Universo” que você (provavelmente) não sabia!

Desde sua estreia em 1983, “He-Man e os Mestres do Universo” conquistou uma legião de fãs e se tornou um ícone da cultura pop. Criado por Mattel e desenvolvido pela Filmation, o desenho animado apresenta um universo épico repleto de batalhas entre o bem e o mal.
A história gira em torno de Adam, um jovem príncipe que se transforma no poderoso He-Man, o Defensor do Castelo de Grayskull, para proteger o mundo de Eternia das garras do maligno Esqueleto e suas forças das trevas.
Com um elenco de personagens memoráveis e um enredo cheio de aventuras, o desenho não apenas definiu uma geração, mas também influenciou a criação de uma vasta gama de produtos e spin-offs.
Prepare-se para mergulhar em uma série de curiosidades fascinantes sobre este clássico atemporal e descobrir o que torna “He-Man” um verdadeiro fenômeno cultural.
1 – TUDO COMEÇOU COM BRINQUEDOS
Embora possa parecer evidente, muitas pessoas não sabem que He-Man teve suas origens em uma linha de brinquedos da Mattel. A ideia surgiu no final dos anos 1970, quando a empresa decidiu usar seu material excedente para criar uma nova linha de produtos. Após vários esboços e desenvolvimentos, o icônico boneco ganhou forma e foi lançado em 1983.
2 – HE-MAN SERIA SEVERO E INTIMIDADOR
He-Man foi desenvolvido a partir dos esboços de Mark Taylor em parceria com o escultor Tony Guerrero. Nos primeiros conceitos, o personagem exibia uma expressão bastante severa e intimidadora, com uma aparência sempre carrancuda. Seu capacete com chifres evocava a imagem dos guerreiros vikings.
Para tornar o visual mais acessível, foram realizadas várias alterações, incluindo a adoção de um corte de cabelo loiro mais amigável.
3 – O DESENHO FOI RECUSADO POR UMA EMPRESA FAMOSA
Com a proposta da série animada em mente, os executivos começaram a considerar estúdios renomados para desenvolvê-la. Um dos primeiros cogitados foi o Hanna-Barbera, de William Hanna e Joseph Barbera, conhecidos na época por produções como Zé Colmeia, Os Flintstones, Os Jetsons e Scooby-Doo. No entanto, a ideia foi rejeitada pelos animadores do estúdio, levando os responsáveis a buscar outras opções.
Nesse cenário, a Filmation manifestou interesse no projeto. Estima-se que a primeira temporada tenha atraído uma média de nove milhões de espectadores.
4 – A EMPRESA DE BRINQUEDOS ESTAVA PREOCUPADA
No início dos anos 1980, Mark Ellis, diretor de marketing da Mattel, tinha grande confiança na ideia criada por sua equipe e acreditava no potencial de vendas do boneco.
No entanto, ele sentia que algo estava faltando. Para resolver isso, a empresa decidiu encomendar uma série em quadrinhos para detalhar a história do personagem. No entanto, a Toys ‘R’ Us, parceira na produção dos brinquedos, estava preocupada com o fato de que algumas crianças ainda não sabiam ler.
Em resposta, surgiu a ideia de criar uma série animada para televisão, com o objetivo de alcançar um público maior.
5 – ESQUELETO É TIO DO HE-MAN?
Embora esse detalhe seja considerado parte da história original, ele só foi introduzido através dos quadrinhos. A revelação de que Esqueleto era, na verdade, o irmão do Rei Randor, pai de He-Man, e que havia se voltado para o caminho das trevas, só foi retomada com o lançamento de uma nova animação em 2002. Na trama, a aparência de Esqueleto, com seu crânio exposto, é resultado de um poderoso ácido lançado em seu rosto.
6 – HE-MAN TEM UM FILHO?
Com o sucesso de He-Man, os criadores rapidamente buscaram novas maneiras de atrair o público. Assim, o personagem He-Ro foi introduzido e ganhou sua própria série animada em 1996. A premissa era bastante semelhante à da série original, acompanhando as aventuras do herói em Eternia, enfrentando vilões ameaçadores e usando os poderes de Grayskull para superar diversos desafios.
7 – FISICULTURISTAS
He-Man exibe músculos notáveis que são evidentes em sua aparência o tempo todo. Para garantir que os movimentos fossem realistas, os animadores contrataram fisiculturistas profissionais e os filmaram realizando várias acrobacias. Com essas filmagens, a equipe criativa pôde compreender melhor como os movimentos se desenrolavam e, assim, desenvolveram batalhas muito dinâmicas e envolventes.
8 – QUADRINHOS
O sucesso financeiro da primeira série animada levou os criadores a reavivar a ideia de publicar histórias em quadrinhos. Assim, entre 1986 e 1991, He-Man teve várias histórias lançadas nesse formato, com tiras exclusivas aparecendo em cerca de dez jornais. Essa estratégia ajudou a Mattel a manter a franquia em destaque, especialmente após o término da animação em 1985, após 130 episódios.
9 – NÃO PODE MACHUCAR NINGUÉM
Apesar de enfrentar muitos perigos e vilões implacáveis, He-Man nunca causava dor a nenhum inimigo na série animada original. Sua espada era usada apenas para defesa e para superar obstáculos. Mesmo com sua força imensa, confrontos diretos não eram exibidos. A razão para isso era o desejo do estúdio de evitar qualquer tipo de censura.
10 – DOAÇÕES
Desde 2010, a Power and the Honor Foundation, uma organização sem fins lucrativos, dedica-se a preservar o legado dos artistas que contribuíram para a criação dos materiais relacionados a He-Man. A fundação mantém seu compromisso com os fãs e permite que se façam doações para apoiar seu trabalho.
11 – O FRACASSO DA SÉRIE DA NETFLIX
A série da Netflix, “Masters of the Universe: Revelation”, lançada em 2021, trouxe uma nova abordagem para o universo de He-Man, mas enfrentou críticas e desapontamento por parte de muitos fãs.
Criada por Kevin Smith, a série prometeu revitalizar a franquia com uma narrativa mais madura e uma continuação direta da série original dos anos 1980. No entanto, muitos espectadores ficaram frustrados com a forma como a trama foi conduzida, particularmente com o foco em personagens secundários e a diminuição do papel central de He-Man.
A série tentou explorar novas direções e expandir o universo de Eternia, mas essas mudanças não foram bem recebidas por todos os fãs, que esperavam uma fidelidade maior ao material original. Além disso, o ritmo da narrativa e as escolhas de enredo foram criticados por desviar do que muitos consideravam o verdadeiro espírito da série original. Esse descontentamento resultou em um recebimento morno e uma recepção crítica que não alcançou o sucesso esperado.
12 – RENDA BILIONÁRIA
De acordo com Roger Sweet, designer e animador envolvido no desenvolvimento de He-Man, a franquia gerou mais de US$ 2 bilhões com todos os produtos licenciados, como roupas, brinquedos, quadrinhos e materiais escolares. Esse valor não inclui as receitas das animações e suas vendas internacionais para exibição em outros países.
Em conclusão, “He-Man e os Mestres do Universo” não é apenas um desenho animado icônico dos anos 80, mas também um fenômeno cultural que deixou uma marca duradoura na mídia e no imaginário popular.
Desde sua criação, o personagem e seu universo foram adaptados e reinventados, refletindo a evolução das preferências dos fãs e das tendências do mercado. A série original capturou a imaginação de uma geração com suas aventuras épicas e mensagens de coragem e heroísmo, enquanto suas diversas reinterpretações ao longo dos anos revelam a flexibilidade e o apelo contínuo do conceito.
Mesmo com desafios e críticas, o legado de He-Man permanece forte, provando que a força de um herói não está apenas em seus músculos, mas também em sua capacidade de se adaptar e ressoar com o público ao longo do tempo.