🎥 7 curiosidades incríveis sobre o filme “A Pequena Sereia” (1989) que você (provavelmente) não sabia!

Lançado em 1989, “A Pequena Sereia” é um dos filmes mais icônicos da Disney, que não só resgatou o brilho da animação clássica, mas também marcou o início do que ficou conhecido como a “Renascença da Disney”. Com sua história envolvente sobre Ariel, uma jovem sereia que sonha em viver no mundo dos humanos, e a inesquecível música “Under the Sea”, o filme conquistou gerações de fãs ao redor do mundo.

Além de sua animação deslumbrante e personagens carismáticos, “A Pequena Sereia” também trouxe consigo diversas curiosidades e bastidores fascinantes que merecem ser revelados. Desde os detalhes na criação de sua protagonista até os desafios enfrentados pela equipe de produção, este clássico das telonas esconde histórias surpreendentes que tornam sua jornada ainda mais encantadora.

Prepare-se para mergulhar em um mar de curiosidades sobre esse filme que transformou a Disney e a cultura pop para sempre!

1 – O FILME QUASE NÃO FOI FEITO

Embora tenha chegado aos cinemas em 1989, o filme “A Pequena Sereia” quase não foi produzido. Isso ocorreu porque, ao apresentarem a ideia a Michael Eisenberg e Jeffrey Katzenberg, executivos da Disney na época, os diretores John Musker e Ron Clements não receberam um apoio imediato.

Em 2016, Musker explicou o motivo em uma entrevista, revelando que o estúdio estava focado em criar uma sequência de “Splash – Uma Sereia Em Minha Vida” (1984), grande sucesso com Tom Hanks. Eisenberg e Katzenberg, então, acharam que dois filmes com sereias poderiam não ter grande apelo.

No entanto, os executivos mudaram de ideia ao lerem as primeiras páginas escritas por Clements, que resumiam a trama. “Eles leram e disseram: ‘Isso pode ter algo de interessante. A Disney sempre fez contos de fadas, e este é um que ainda não fizemos'”, contou Musker, relembrando o momento, lembrando que a última princesa que a Disney tinha lançado no momento era Aurora, do clássico “A Bela Adormecida”, lançado em 1959.

Mas eles precisaram fazer uma mudança radical: Ariel no primeiro momento seria loira, eles só mudaram o cabelo para ruivo para os fãs não se confundirem com a sereia do filme “Splash – Uma Sereia Em Minha Vida”.

2 – ARIEL FOI BASEADA EM UMA ATRIZ REAL

A atriz Alyssa Milano revelou, em uma entrevista ao talk show de Wendy Williams em 2013, que o animador Glen Keane se baseou nela para criar as características físicas de Ariel.

Ela contou que só soube disso quando foi convidada a apresentar “The Making of the Little Mermaid”. Foi nesse momento que descobriu que Keane utilizou fotos dela de sua infância para aperfeiçoar os traços da personagem.

3 – ARIEL E HÉRCULES SÃO PRIMOS?

Embora “A Pequena Sereia” tenha sido lançada no final dos anos 80 e “Hércules” em 1997, os personagens dos dois filmes possuem uma conexão interessante.

Isso ocorre porque o pai de Ariel, o rei Tritão, é filho de Poseidon, o deus grego dos mares, que é irmão de Zeus, pai de Hércules. Portanto, Ariel e Hércules são, na verdade, primos de primeiro grau.

4 – ÚRSULA

Úrsula não é totalmente um polvo, ela é na verdade, uma cecaelia, uma criatura mítica do fundo do mar que também pode ser conhecida como “Polvo Sereia”. Isso acontece porque a parte superior de seu corpo é humana, enquanto a parte inferior apresenta as características típicas de um polvo.

Uma curiosidade interessante é que Úrsula não possui os oito tentáculos de um polvo, mas sim seis, além de seus dois braços.

5 – FAMOSA MÚSICA DE ARIEL QUASE NÃO APARECEU NO FILME

Embora a música “Part of Your World” (“Parte do seu Mundo” em português) quase tenha sido cortada do filme por não agradar ao público inicialmente, a canção se tornou uma das mais memoráveis da Disney.

Além disso, durante o momento em que a música é apresentada, diversos elementos curiosos do mundo real aparecem, como um busto que parece ser de Abraham Lincoln e a pintura Madalena penitente de Georges de La Tour.

6 – AS DIFERENÇAS ENTRE O CONTO ORIGINAL E O DESENHO DA DISNEY

A versão da Disney tem muitas diferenças da história original, de 1837. Uma delas é que a bruxa do mar é um personagem irrelevante no livro – ela sequer tem nome. Na animação, ela vira Ursula, e seu visual foi inspirado no da famosa drag queen e atriz Divine.

No conto de Hans Christian Andersen, a história é mais sombria e melancólica. “A Pequena Sereia” é uma jovem princesa do mar que deseja se tornar humana para conquistar o amor de um príncipe humano. Ela troca sua voz por pernas, mas sofre imensamente a cada passo, pois, ao andar, sente dor como se estivesse caminhando sobre facas. Além disso, a transformação não a torna imortal, e ela tem de escolher entre matar o príncipe ou morrer. Ao final, ela opta por sacrificar-se, se tornando espuma do mar, mas é recompensada com uma alma imortal, como parte de seu sacrifício altruísta.

Já no desenho da Disney, a narrativa é mais otimista e leve. A personagem principal, Ariel, é mais jovial e cheia de energia, e sua transformação não é dolorosa. Ela perde sua voz para ganhar pernas, mas ainda assim consegue conquistar o príncipe Eric, culminando em um final feliz com seu casamento e aceitação no mundo humano.

A história da Disney foca em temas como a busca pela liberdade e o amor verdadeiro, com maior ênfase em momentos musicais e um tom de aventura.

Portanto, enquanto o conto de Andersen aborda sacrifícios, dor e redenção, o filme da Disney traz uma visão mais positiva e romântica da história.

7 – O INÍCIO DA “ERA DA RENASCENÇA”

Em 1985, a Disney enfrentava uma fase difícil após o fracasso de “O Caldeirão Mágico” (1985), que não alcançou sucesso nas bilheteiras e foi um revés para o estúdio. A animação, com sua estética sombria e narrativa complexa, não conseguiu resgatar a popularidade dos filmes anteriores da Disney.

No entanto, a situação começou a mudar com o lançamento de “O Ratinho Detetive” (1986), que, embora não tenha sido um grande sucesso comercial, foi um sinal de que a Disney poderia recuperar sua magia com filmes de animação mais acessíveis e encantadores.

O verdadeiro ponto de virada veio com o lançamento de “A Pequena Sereia” em 1989. A animação, baseada no conto de Hans Christian Andersen, foi um enorme sucesso crítico e comercial, marcando o início do que ficou conhecido como a “Renascença da Disney”.

Com um orçamento de US$40 milhões e uma bilheteria incrível de US$211 milhões ao redor do mundo, “A Pequena Sereia” revitalizou o estúdio, restaurando a confiança do público e da indústria.

CONCLUSÃO

“A Pequena Sereia” de 1989 não é apenas um marco na história da animação, mas também um filme que redefiniu a indústria do entretenimento. Ao mesclar uma narrativa cativante com músicas icônicas e personagens memoráveis, a Disney não só conquistou o coração de gerações de espectadores, mas também deu início à chamada “Renascença da Disney”, uma era de sucesso que continuaria com clássicos como “A Bela e a Fera”, “Aladdin” e “O Rei Leão”.

A animação, que conta a história de Ariel, uma jovem sereia determinada a viver no mundo humano, também introduziu novas técnicas de animação e um estilo visual inovador, destacando-se pela sua beleza estética.

Além disso, com suas mensagens sobre identidade, coragem e o poder da escolha, “A Pequena Sereia” segue sendo um filme relevante e querido, mantendo-se atemporal e influente até os dias atuais.

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